quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Vanguarda.

Na vanguarda


Vanguarda significa dianteira, frente, a primeira linha de um exército. Viver na vanguarda significa tomar a dianteira, estar sempre um passo à frente dos outros. Ontem, meio que por acaso, achei o blog de uma jornalista e coincidentemente, ela foi uma das pessoas entrevistas pela Revista Época, cuja matéria de capa era sobre os usuários do Twitter. Aliás tem também o Edney Souza, um dos primeiros a aderir a esta nova febre. Confesso que nem sempre sou uma pessoa que vive na vanguarda. Quando chegou o celular aqui no Brasil, mais especificamente em São Paulo, demorei três anos para ter um. Na época, a empresa pioneira em serviços de telefonia celular era a BCP, que mais tarde foi vendida e se tornou a Claro. O meu primeiro celular foi um nokia, do tipo tijolão. Preso na cintura, parecia mais um walk-talkie. Dentro do bolso, um objeto fálico. Antes do celular, o que costumavam  usar para comunicação instantânea era o pager, que esteve na moda por um tempo.


Se alguém te bipava, o negócio era ir até um orelhão mais próximo e retornar a ligação. Quem quisesse bipar para um amigo, ligava para a central de atendimento e ditava a mensagem para um atendente e você conseguia ouvir o téc téc do teclado do computador. Eu imagino como seria a reação de alguns atendentes ao ouvirem mensagens estranhas sendo enviadas, sem ao menos, do emissor delas se tocar que certas palavras não precisam ser ditas pelo pager. O verbo "bipar" agora virou coisa do passado.

Você se lembra dos antigos orelhões que utilizavam fichas nas ligações telefônicas? Somente quando completava a ligação e o outro lado atendia, é que a ficha caía. A expressão "cair a ficha" vem disso, para dizer que alguém abriu os olhos para a realidade. A moda do momento na internet são as redes sociais, como o Orkut, o MSN, o Facebook e o Twitter, dentre inúmeros que existem por aí. Por exemplo, no Twitter o ator Ashton Kutcher arrebanhou mais de 1 milhão de seguidores, passando a CNN. Ele disse que um indivíduo pode ter mais voz que um canal de mídia. Ele só tem um milhão de seguidores porque é Ashton Kutcher. Se fosse o Zé Mané da Esquina, ninguém iria saber de sua existência. Para ter muitos seguidores, é preciso ser carismático e popular, coisa que não sou desde os tempos de escola. E não fico afetado com isto não. Se fosse, teria entrado para o Big Brother de qualquer jeito. No Twitter, você pode saber o que o seu amigo está fazendo no momento. Mas não seria mais importante eu me concentrar no que eu mesmo esteja fazendo naquele momento? O que os outros têm a ver com o que eu esteja fazendo? Só sendo fã do verbo "twittar" para entender este fenômeno. Eu só fui aderir ao Orkut porque recebia convites um atrás do outro de vários amigos meus. E também para saber por onde andavam alguns que não via há tempos.

Há pessoas que trocam de celular regularmente. Eu só fui me desfazer do meu primeiro celular três anos depois. Somente após dois anos é que fui trocar para um de tecnologia GSM e mesmo assim. O sinal é ruim dentro de minha própria casa. E o aparelho atual não é topo de linha. É um modelo básico que dá para ouvir MP3, sem som estéreo e câmera digital de resolução baixa. Eu enxergo a foto como se fosse um hipermétrope. De resto, a única função que eu acho realmente útil nele é fazer e receber ligações. E só para assuntos profissionais ou familiares. Não fico batendo papo no celular dentro do shopping. Eu nem consigo ouvir nada por causa da barulheira. Será que ainda existem pessoas que fingem conversar pelo celular só para exibir o seu modelo de última geração? Nem precisa, é só sacá-lo do bolso e ficar olhando a tela e ficar apertando alguns botões em vez de ler um bom livro.

No entanto, em relação aos computadores, eu prefiro os modelos topo de linha. Quatro processadores em vez de um, a maior memória RAM possível, a melhor placa de vídeo para jogar games em resolução alta e para rodar vários programas ao mesmo tempo e melhorar o desempenho deles. Programas de computador também prefiro os mais atualizados. A única exceção fica por conta do Windows Vista. Consome muita memória RAM do micro e não vejo grandes diferenças gráficas e funcionais em comparação com o Windows XP, que eu uso atualmente. E muitos programas têm problemas de compatibilidade com o Vista. Outra coisa que gosto de estar na vanguarda é no campo das idéias. Idéias que fogem do senso comum, como define a coluna que sai na última página da Revista Super Interessante. Para pensar como a maioria, não precisa pensar. É só seguir a manada.

A vanguarda, um tempo que nao volta mais , porem a cada canguarda sáo novos conhecumentos.

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