Das profundidades
Dentro de mim às vezes resiste uma doçura diminuta que só alimenta horas importantes, que escreve coisas importantes, e traduz-se irrelevante. E aprendi a gostar de todas as coisas curtas e aparentemente insignificantes porque não me perco de vista, porque nelas toco sozinha a intimidade do mundo às escondidas e gero incômodos. Dentro de todas as coisas simples e esquisitas há um sentido impossível que me deixa razoavelmente distraída, infinita e preenchível. Só sou profunda quando estou incomum, repleta de humanidade, com atenção suficiente. Excesso de possíveis torna-me frequente, meu fluxo (es)corre para além de.
de..Priscila Rôde
Nenhum comentário:
Postar um comentário