sábado, 27 de outubro de 2012

Seduz-me


Seduz-me




Desconheço a cor das lágrimas vertidas em expressões turvas,

Invisual, não mais que a lucidez da visão.

Sou ignorante e apenas sei o significado da repetição.

Protejo os diários manuscritos dentro da memória de cada letra,

E vou rabiscando ao som de ti.

Qualquer coisa que queira ouvir e o teu toque não me diga...

Qualquer coisa que queiras ser e eu o possa viver,

Que possamos sentir espreitando entre passos e ruídos de saudade do tempo.

Ao lado de bancos perdidos no branco de um novo sonho desconhecido,

Qualquer coisa por entre os dedos desenha corpos estendidos num abraço subtil de um beijo.

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