quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Sem dizer.



Eu não quero falar deste amor
Que causou e ainda me causa dor
Este amor inconseqüente
Que faz de mim este ser carente

Não eu não quero falar deste amor
O qual eu me entrego sem nenhum pudor
Amor que já tirou tudo de mim
E que mesmo depois do nada não chega ao fim

Não realmente eu não quero falar deste amor
Amor que me transformou neste escritor
Que só sabe escrever sobre solidão
Como se só a tristeza habitasse em meu coração...

Saulo Prado

sábado, 24 de novembro de 2012

terça-feira, 6 de novembro de 2012

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

sábado, 3 de novembro de 2012

Sonho de Menino

Sem Sentido



Sozinho em caminho este meu destino.
Vou triste com um sorriso cinza de menino.
Calado; digo tudo com um só olhar.
Eu persisto neste meu vicio de sonhar.

Agarro-me em uma pequena esperança.
Aquela minha profecia de quando ainda era criança.
“Tudo que eu quiser eu vou tentar melhor do que já fiz”
E assim eu vou seguindo este meu trajeto de aprendiz.

Não sei até quando ainda vou acreditar.
Mas a esperança é tudo que não me deixa parar.
Mas mesmo que em mim, só exista resquício da tristeza e fraqueza.
É caminhando que amasso o barro de minha pequena fortaleza...


                                                                                            Willian Douglas da Silva

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Os ventos


Os ventos

"Os ventos que às vezes nos tiram algo que amamos,
São os mesmos que nos trazem algo que aprendemos a amar.
Por isso, não devemos chorar pelo que nos foi tirado,
Mas sim aprender a amar o que nos foi dado,
Pois tudo aquilo que é realmente nosso, nunca se vai para sempre."
Bernard Shaw

Wind-Sculpted Tree on Rocky Hillside, Connemara, Ireland by Richard Cummins

sábado, 27 de outubro de 2012

Seduz-me


Seduz-me




Desconheço a cor das lágrimas vertidas em expressões turvas,

Invisual, não mais que a lucidez da visão.

Sou ignorante e apenas sei o significado da repetição.

Protejo os diários manuscritos dentro da memória de cada letra,

E vou rabiscando ao som de ti.

Qualquer coisa que queira ouvir e o teu toque não me diga...

Qualquer coisa que queiras ser e eu o possa viver,

Que possamos sentir espreitando entre passos e ruídos de saudade do tempo.

Ao lado de bancos perdidos no branco de um novo sonho desconhecido,

Qualquer coisa por entre os dedos desenha corpos estendidos num abraço subtil de um beijo.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Rascunho


Rascunho..




As frases soltam-se sem vogais,

lêem-se numa plasticidade sem retrato,

transformam-se numa multiplicidade de escrita,

isoladas num obstante significado opaco,

baloiçam entre inspiração e recordação,

sentimento ou desilusão,

outrora desassossego físico de contrastes,

uma imagem translúcida,

escrita no infinito do íntimo,

pedaços vazios de consciências desfeitas,

descontextualizadas de um parelelismo diário.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Das profundidades..


Das profundidades


Dentro de mim às vezes resiste uma doçura diminuta que só alimenta horas importantes, que escreve coisas importantes, e traduz-se irrelevante. E aprendi a gostar de todas as coisas curtas e aparentemente insignificantes porque não me perco de vista, porque nelas toco sozinha a intimidade do mundo às escondidas e gero incômodos. Dentro de todas as coisas simples e esquisitas há um sentido impossível que me deixa razoavelmente distraída, infinita e preenchível. Só sou profunda quando estou incomum, repleta de humanidade, com atenção suficiente. Excesso de possíveis torna-me frequente, meu fluxo (es)corre para além de.

de..Priscila Rôde

Pesquisar este blog